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África

Morreu Zindzi Mandela, filha de Nelson Mandela, aos 59 anos

Zindzi Mandela ganhou destaque internacional em 1985, quando o regime do apartheid ofereceu a liberdade a Nelson Mandela.

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Zindzi-Mandela
Fonte: reprodução / Notícias Ao Minuto

De acordo com a televisão estatal South African Broadcasting Corporation (SABC) Zindzi Mandela, filha dos líderes anti-apartheid da África do Sul, Nelson Mandela e Winie Mandela, morreu hoje de manhã num hospital de Joanesburgo, onde se encontrava internada. 

Zindzi Mandela era embaixadora da África do Sul na Dinamarca.

A filha de Nelson Mandela destacou-se em 1985, quando o regime do apartheid tentou negociar com o líder histórico do ANC a liberdade caso denunciasse os crimes praticados pelo Congresso Nacional Africano.

Zindzi Mandela ganhou destaque internacional em 1985, quando o regime do apartheid ofereceu a liberdade a Nelson Mandela, em troca de uma denúncia pública da violência perpetrada pelo ANC, na luta pela libertação. 

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A filha de Mandela, que nasceu pouco tempo antes de o pai ser preso e que tinha então 25 anos, leu num comício no Soweto a carta do pai que rejeitava a proposta do Presidente P.W. Botha, em imagens que correram o mundo.

No discurso que leu, Mandela, a quem as autoridades tinham oferecido a hipótese de uma saída da prisão sob estritas condições, queria deixar claro que só o aceitaria quando os outros presos políticos fossem libertados, o povo livre e o seu movimento, o Congresso Nacional Africano (ANC), legalizado. “A vossa liberdade e a minha liberdade são inseparáveis”, dizia.

A causa da morte ainda não foi divulgada.

É [um desaparecimento] prematuro. Ela ainda tinha um papel a desempenhar na transformação de nossa própria sociedade e um papel ainda maior no Congresso Nacional Africano”, disse o porta-voz do ANC, Pule Mabe. 

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Fonte: PublicoPT / Jornal de Angola

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África

Comissária de Bordo Sul-Africana foi rejeitada e fundou a sua própria Companhia Aérea

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Comissária de Bordo Sul-Africana foi rejeitada e fundou a sua própria Companhia Aérea
Imagem Divulgação / AEROIN

Sibongile Sambo nasceu em 1974 em Bushbuckridge e formou-se na Universidade de Zululand.

Sibongile queria ser comissária de bordo da South African Airways, mas não tinha a altura mínima requerida para o efeito.

Por amar a aviação, ela tomou a decisão de começar o seu próprio negócio. Para isso, teve que vender o seu carro, usar o dinheiro da pensão da sua mãe e mais um pequeno empréstimo para que o seu objectivo pudesse tornar-se realidade.

Hoje, ela é fundadora da SRS Aviation, a primeira companhia aérea feminina de África.

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A SRS Aviation oferece serviços de aluguer de jatos e helicópteros, transporte de cargas aéreas, passeios turísticos, segurança aérea em geral, evacuação médica e outros serviços aeronáuticos.

A SRS Aviation é a primeira empresa de aviação pertencente a uma mulher negra na África do Sul.

Em 2004, a Sra. Sambo foi contratada pela primeira vez para realizar um voo fretado pelo Governo Sul Africano.

Desde então, a SRS Aviation cresceu e agora provê serviços personalizados, turismo e voos de luxo para qualquer destino no mundo. A tripulação, que é baseada em Joanesburgo, realiza voos para os Estados Unidos e Europa.

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“Pode ser um frete de turismo por US$ 1.000 ou um Chefe de Estado num voo VIP, que pode sair por cerca de US$ 200.000”, disse a empreendedora.

O negócio pode estar agora a crescer, mas já passou por fases muito difíceis, muitas turbulências. Para a Senhora Sambo, crescer numa indústria dominada por homens e aprender a ‘linguagem’ da aviação foram os maiores desafios.

Apesar das dificuldades, a SRS Aviation recebeu um Certificado de Operador Aéreo da agência reguladora da aviação na África do Sul (CAA), permitindo que possa operar voos comerciais.

A companhia também tornou-se parceira da MCC Aviation, um “player” já estabelecido na aviação sul-africana. O negócio deu a Senhora Sambo acesso a uma frota de aeronaves, bem como suporte técnico e operational.

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Até agora, a empresa já ajudou várias mulheres a tirar as suas licenças de piloto e estão empregadas na SRS.

Para uma mulher de negócios sul-africana, levar mais mulheres para os céus é mais do que o seu trabalho. É uma paixão!

“Cheguei aonde estou por que alguém investiu em mim”, diz ela. “Agora, é a minha vez de investir em outras pessoas”.

Uma história inspiradora!

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Adaptação de uma matéria da CNN

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África

Cabo Verde é o mais livre, diz Relatório da Freedom House

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Cabo Verde é o país mais livre em África

Relatório da Freedom House diz que Cabo Verde é o mais livre. A seguir vem São Tomé e Princípe. Angola é “Não Livre”. Guiné-Bissau é “Parcialmente Livre”. E o pior de todos é a Guiné Equatorial.

Cabo Verde foi o país africano considerado mais livre em África pela Organização Não-Governamental Freedom House, ficando também à frente de Portugal no ranking global, com a Guiné Equatorial na pior posição entre os países lusófonos.

“Cabo Verde é uma democracia estável com eleições concorrenciais e transferências periódicas de poder entre partidos rivais; as liberdades civis são genericamente protegidas, mas o acesso à justiça é dificultado por um sistema judicial demasiado burocrático, e o crime continua a ser uma preocupação”, escrevem os ativistas na descrição do país, que recebeu uma pontuação de 92 pontos em 100 possíveis.

O ranking da Freedom House analisa todos os países do mundo, e coloca novamente os países nórdicos europeus no topo da lista dos mais livres, como tem sido hábito nos últimos anos.

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Ainda sobre Cabo Verde, a ONG aponta que “entre os outros principais problemas estão as persistentes iniquidades para as mulheres e os trabalhadores migrantes”, o que não impede o país de ser o mais livre entre os africanos, seguido de São Tomé e Príncipe, com 84 pontos, e do Gana, com 80 pontos.

“As liberdades civis são genericamente respeitadas, mas a pobreza e a corrupção têm enfraquecido as instituições e contribuíram para disfunções no sistema de justiça”, dizem os ativistas, notando ainda que “as ameaças à independência judicial têm sido um motivo de preocupação crescente nos últimos anos”.

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África

Trump lança novas regras para alguns cidadãos africanos

Cabo Verde se encontra nesta lista de países. As restrições à imigração foram uma parte central do mandato de 4 anos de Trump no cargo.

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Trump lança novas regras para alguns cidadãos africanos
© Unsplash

Cidadãos de 15 países africanos terão que pagar uma fiança de até 15.000 dólares para visitar os Estados Unidos.

Isso está de acordo com uma nova regra de viagens temporárias do governo de saída Trump, que entra em vigor em 24 de dezembro.

O Departamento de Estado dos EUA disse que o projeto piloto de seis meses, que visa aqueles com vistos de visitante e de negócios, ajudará a deter aqueles que ultrapassam o prazo de validade dos vistos.

Angola, Burkina Faso, Chade, República Democrática do Congo, Djibouti, Eritreia e Gâmbia estão entre essas nações africanas. Os outros incluem, Guiné-Bissau, Libéria, Líbia, Mauritânia, Sudão, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Burundi.

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O presidente eleito, Joe Biden, prometeu reverter muitas das políticas de imigração de Trump. No entanto, reverter essas políticas pode levar meses ou anos.

As restrições à imigração foram uma parte central do mandato de 4 anos de Trump no cargo.

Fonte: africanews

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