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Docente na Uni-CV, produz solução Antisséptica para as mãos

Movida por um espírito de missão, Diara Rocha anseia agora poder certificar o produto.

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“Nunca tinha acontecido em Cabo Verde, um indivíduo propor à entidade reguladora independente da saúde a certificação de um produto. Já fiz o pedido à ERIS e aguardo. Quero ajudar as pessoas em São Vicente e oferecer aos lares de idosos e às pessoas mais necessitadas”, comenta a docente.

Antisséptico se refere a tudo o que for utilizado no sentido de degradar ou inibir a proliferação de micro-organismos presentes na superfície da pele e mucosas.” – Wikipédia

Fonte: FB Uni-CV

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“Duas histórias, uma mesma realidade”, vindas do Bairro da Jamaica na Praia. Ajude!

Mais duas tristes realidades de nossas gentes, do bairro de Jamaica, na Cidade da Praia. Vamos ajudar-lhes.

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A pobreza sempre fez parte de nossas vidas.

E nestes dias, com a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), que está dizimando vidas pelo mundo, não fazendo diferença entre ricos e pobres, já morreram celebridades, homens de poder, “criminosos”, crianças inocentes e a cada dia a nossa pobreza é mais claramente estampada em nossa cara com as tristes realidades vividas pelas nossas gentes.

Hoje trago duas histórias, duas realidades que chegou até o nosso conhecimento, através de Nisael Temperatura Monteiro, com uma publicação feita no Facebook, no dia 7 de Maio de 2020. Já se passaram alguns dias, mas estas realidades não mudaram.

LEIA TAMBÉM:

Não vale comentar esses vídeos. Assista e faça alguma coisa. Essas realidades não surgiram por causa do coronavírus, pelas imagens podemos ver que é a triste rotina de suas vidas. Morando em barracas, em condições precárias de higiene e conforto, essas famílias sobrevivem.

Estão precisando de ajuda. Vamos fazer a nossa parte.

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Vídeo 1:

Vídeo 2:

Para ajudar, entre em contato como o Nisael, através de seu Facebook, ou ligue para 993 58 38.

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23 de Abril – Dia do Professor Cabo-verdiano

Obrigado professores “pelo vosso abnegado e esclarecido trabalho, dedicação e visão de futuro”

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Hoje, 23 de Abril de 2020, comemora-se o Dia do Professor Cabo-verdiano.

Conforme explica a Ministra da Educação de Cabo Verde, Maritza Rosabal, “A celebração do professor cabo-verdiano renova-se, há 30 anos, no dia 23 de abril, dia do nascimento de Baltasar Lopes da Silva, por vontade política expressa em 1990 (Decreto n.º 25 de 21 de abril) com a finalidade de dignificar a função docente e estimular o pensamento reflexivo sobre o ensino e a educação. Têm sido comemorações de elevado valor simbólico, cívico e profissional, ocasiões para a classe docente ponderar as suas práticas e perspetivar um futuro mais promissor e, por justas homenagens de vários setores da sociedade. “

Devido ao surto do novo coronavírus, “a celebração hoje, dia 23 de abril de 2020, quebra a tradição e o carácter festivo, dada a gravidade da pandemia da Covid 19 que tem assolado o país, encerrou escolas, confinou professores e alunos em casa e rompeu com o ambiente relacional em sala de aula. “, comenta a ministra.

Obrigado a todos os professores que, de forma abnegada, nos ensinaram o caminho do saber.

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Estudante Cabo-verdiano conta sua história de superação e a realização de um sonho

Isaías Cardoso conta um pouco de sua história na realização do sonho de fazer seu curso superior

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Talvez essa história lhe motive a não desistir de seus sonhos…

Hoje acordei triste, me vem à mente lembranças, sinto saudades de casa, da família, dos amigos, da minha igreja. Daqui a uns dias completam três anos desde que saí de casa, encarar o mundo e realizar um sonho. Quando via pro futuro, parecia promissor, mas hoje não. Muitas coisas não vão bem, parece que estou distante deste planeta; quero tanto terminar o que comecei, mas como!? No dia em que saí de casa, as últimas palavras de meu pai foram: “filho, vá e não se esqueça de Deus“. Eu não esqueci. Aprendi a ser perseverante, a não desanimar, a não desistir; mas há um momento em que você se vê impossibilitado de fazer algo mais, um momento em que desistir parece ser a melhor saída.

O que você acabou de ler acima, eu o escrevi em 2010, quase três anos depois de deixar o meu país, Cabo Verde, em busca de um sonho. Já se passara quatro ou cinco anos desde que terminei o Ensino Secundário e no Brasil estava eu, lutando para fazer um curso superior.

O sonho era meu e eu é que eu tinha que persistir pra vê-lo tornando realidade.

Filho de pai pobre quando sai de casa para enfrentar a vida, leva na mala apenas rabisco de seus sonhos e um coração ávido pelo desconhecido. Na mente carrega dúvidas e incertezas de caminhos nunca antes andado e de lugares que jamais viu; terá de aprender cultura nova, conviver com pessoas desconhecidas e labutar.

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Mas o sonho era meu, ou faria de tudo pra ver isso real ou desistiria de tudo e voltaria pra casa. Mas lá em casa não adiantava a vida, então a solução era persistir o sonho, custe o que custar.

O curso era de quatro anos, precisei de seis para terminá-lo: dois anos sem estudar por falta de recursos financeiros. O pouco que conseguia com os trabalhos na Colportagem e vendendo Mel não dava para pagar a Faculdade. O meu pai não podia me ajudar, aliás, aquando de minha viagem emprestou 30.000$00 e me deu, para depois pagar. Não tinha como me ajudar, do pouco que ganhava pescando uma parte era para pagar o empréstimo. O que fazer!?

Nessa horas de dúvidas, quando não via nenhuma solução aparente, às vezes eu me trancava no quarto, cobria a cabeça com o travesseiro para ninguém escutar o meu choro, e chorava. Um dia até falei com Deus e lhe perguntei que se não era pra dar certo, por que permitiu ir até onde tinha chegado!

O que a gente às vezes não entende e nem percebe, é que Deus não é indiferente aos nossos lamentos e dores, Ele nos ouve e no momento certo age. E Ele agiu todas as vezes.

Um dia desses, desacreditado que iria conseguir os recursos de que precisava para pagar a minha dívida e fazer a matrícula, eu estava navegando na Internet, fazendo alguma coisa que não me lembro o que era, e uma senhora, Diná Galvão, fez uma publicação em seu perfil no Facebook, onde pediu oração porque ia fazer uma cirurgia no olho. Como éramos “amigos virtuais”, comentei que iria orar por ela. A gente nunca tinha conversado antes.

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Minutos depois ela me escreveu no Chat e conversamos por um bom tempo. A gente se conheceu, ela me perguntou de onde eu era, o que fazia longe de meu país e essa conversa resultou no que eu tinha falado com Deus. Ela se dipôs a me ajudar com os estudos. Pagou a dívida que eu tinha e me ajudou com a mensalidade até o final do curso. Quando fiz a minha formatura e marquei a viagem de volta pra casa, ela até me enviou presentes.

Durante esse período, quando voltei a estudar, um colega meu, Adilson Claudino, voltou para Cabo Verde, já tinha terminado seus estudos. Ele contou da minha situação para o meu padrinho, Loté, e ele, comovido, se dispôs a me ajudar também. Outras pessoas me ajudaram também e grato sou até hoje.

Dessas coisas de Deus que a gente não entende. Mas enquanto a gente chora, Deus está agindo. A gente não sabe, não percebe, mas depois entendemos.

Hoje esse sonho é real, graças a Deus que faz os sonhos reais, graças a homens de bem que Deus colocou em meu caminho.

Seis anos depois de entrar no Brasil, voltei para casa, a alegria era grande, o reencontro foi marcante, mas na memória carrego marcas para a vida toda.

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Hoje tudo é história, mas o sonho é real.

Pra você que persiste um sonho, lembre: hoje pode parecer que tudo vai dar errado, que até o universo conspira contra você, que o mal triunfa sobre seus sonhos, anseios e desejos (assim como me senti naquele dia), mas amanhã é um novo dia e pode ser que tudo mude.

A bíblia diz que “o choro pode durar a noite inteira, mas a alegria virá ao amanhecer”.

Persista seu sonho, custe o que custar. Um dia o que você tiver passado para conquistá-lo será história pra você contar, mas o sonho será real.

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