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Sociedade

Humilhar os outros não te faz forte, mas infeliz!

Humilhar outra pessoa não vai te blindar, não vai criar uma armadura impenetrável onde você possa se proteger de seus prórpios demônios.

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Foto: kellyvivanco.com

Como é de esperar, na vida nos deparamos com tudo, vivenciamos de tudo e aprendemos constantemente, isso é viver. Nas nossas relações durante a vida, nós iremos interagir com pessoas amáveis, generosas, que nos farão evoluir como seres humanos, mas, em contrapartida, nos depararemos também com pessoas amargas que, por se sentirem inseguras, ferem os outros.

Geralmente essas pessoas têm um complexo de inferioridade, consciente ou inconsciente, e por isso abusam de alguma posição entendida como privilegiada para descontar sua frustração em cima das outras, principalmente quando a vítima está em posição vulnerável.

Quando uma pessoa tenta humilhar outra de propósito, significa que:

  1. Ela tem um complexo de inferioridade em relação a quem ela tenta humilhar.
  2. Ela mesma é totalmente insegura sobre si mesma e em relação as realizações de quem ela tenta humilhar. Constranger e humilhar a outra pessoa é uma forma dela satisfazer seu complexo, criando uma falsa sensação de que seja superior.
  3. Sente-se ameaçada perante o potencial da suposta vítima e agir assim é uma forma de “botar o outro no seu devido lugar”.

Submeter outra pessoa a uma situação de humilhação não é um indicador de superioridade, mas o contrário é válido. A imagem que você vai conseguir passar de si mesmo é apenas a de uma pessoa fraca, frustrada e talvez com muito medo da outra pessoa a qual você esteja destratando.

Avalie-se e veja se o desdém, o descaso e o nojo que você coloca no seu tratamento em relação a uma pessoa de posição hierarquica inferior, não é apenas um modo de “marcar territótio”, um modo de mostrar quem manda, quando na verdade só está incoscientemente procurando se auto-afirmar perante si mesmo.

Humilhar outra pessoa não vai te blindar, não vai criar uma armadura impenetrável onde você possa se proteger de seus próprios demónios. Fazendo isso você apenas estará escancarando sua personalidade frágil, mostrando aos outros o quanto é infeliz e que precisa pisar em alguém para se sentir um pouco melhor.

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O certo é que você jamais terá o respeito daqueles a quem você constrange; talvez, no máximo, consiga despertar medo e, com certeza, muito ódio e desprezo daqueles a quem você humilha. Mas, se causar esse tipo de sentimento dos outros em relação a você é o que te apraz, deve ser porque, com certeza, você é uma pessoa com sérios problemas e deveria procurar ajuda.

Quem já esteve em situação de ser humilhado sabe que a “vítima” nunca enxerga aquele a quem lhe humilha como superior, portanto, tentar se impor por essas vias com o propósito de se afirmar sobre a outra, é apenas uma forma de mostrar sua fraqueza diante dela, que não reage por outros motivos que implicam em perdas e prejuízos a si ou a outrém a quem queira preservar e proteger, jamais pelo respeito que, evidentemente, não tem mesmo pelo humilhador.

Créditos a Blog Pensar Contemporâneo

Crédito da imagem: Kelly Vivanco

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Sociedade

Marinheiros cabo-verdianos já podem trabalhar em navios de bandeira da Espanha e Reino Unido

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O Governo de Cabo Verde, através do Instituto Marítimo Portuário, enquanto Administração Marítima Nacional, tem estado a trabalhar junto a entidades internacionais o alargamento do leque de opções no mercado de trabalho internacional dos marítimos cabo-verdianos.

Neste sentido, acaba de rubricar acordos com a Dirección General de la Marina Mercante de España (Administração Marítima do Reino de Espanha) e a Maritime Coast Guard Agency – MCA (Administração Marítima do Reino Unido – Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte), incluindo o “Red Ensign Group”, que é uma colaboração entre os registos marítimos do Reino Unido e os territórios ultramarinos britânicos e as dependências da Coroa ((Isle of Man, Guernsey and Jersey, Anguilla, Bermuda, British Virgin Islands, Cayman Islands, Falkland Islands, Gibraltar, Montserrat, St Helena e Turks & Caicos Islands).

Esses países possuem registos internacionais de navios, com centenas de navios registados, possibilitando, assim, aos marítimos cabo-verdianos a possibilidade de trabalhar em navios sob a bandeira desses países com os certificados emitidos pelo IMP.

Foto: Reprodução/Site Governo de Cabo Verde

Com estes acordos, recém-assinados, Cabo Verde aumenta para 16 o número MoU´s estabelecidos com outras Administrações Marítimas, de acordo com a regra I/10 – Reconhecimento de Certificação da Convenção.

São eles, a Antigua and Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Bélgica, Brasil, Chipre, Letónia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Portugal, St. Vincent and the Grenadines, Vanuatu, Reino de Espanha e Reino Unido.

Fonte: governo.cv

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Sociedade

Observatório da Cidadania pede à Embaixada de Portugal para rever a questão do agendamento de vistos

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Em nota:

O Observatório da Cidadania Ativa – Cabo Verde, em comunicado publicado no Facebook, pede à Embaixada de Portugal em Cabo Verde/ CCV, para rever a questão do agendamento para pedidos de visto tendo em conta que contasta-se que os cidadãos estão a ser expostos a uma profunda humilhação como a que se verificou em São Vicente. O mesmo cenário tem acontecido na Cidade da Praia.

É lamentável que cidadãos nacionais tenham que dormir ao relento e, que outros paguem pessoas entre 1.000 a 4.500 escudos para lhes guardar um lugar na fila. Para que possam conseguir fazer a sua marcação no Centro Comum de Vistos.

A permanência consultar em São Vicente, o atendimento aos cidadãos, a comunicação, entre outras situações relativas ao agendamento devem merecer uma especial atenção das autoridades competentes. Neste caso, da Embaixada Portuguesa como entidade que representa o CCV, por forma a evitar que esta imagem de humilhação e, também, degradante se repita.

Deve-se, por outro lado, não esquecer que cidadãos das outras ilhas deslocam-se a São Vicente e à Praia na tentativa de conseguir uma marcação pelo que, igualmente, é imperioso encontrar mecanismos que possam permitir um melhor acesso aos serviços consulares.

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É neste sentido, que o Observatório da Cidadania Ativa, propõe às entidades com representação em Cabo Verde e, que pertençam ao CCV – Centro Comum de Vistos, que analisem a hipótese de se ter uma delegação fixa no Norte do País, Mindelo, para que as gentes da Região Norte possam tratar dos seus assuntos sem ter que passar por situações pouco dignas.

Convém ter em devida conta que a dignidade humana é um direito fundamental de todos e, um valor inalienável pelo que as instituições devem zelar pelo seu rigoroso cumprimento.

Para além de São Vicente, o Observatório recebeu reclamações de cidadãos na Cidade da Praia que, também, clamam por uma melhor organização dos serviços do Centro Comum de Vistos em ordem a poder responder com maior eficiência e eficácia aos cidadãos.

Mindelo, 27.06.2023
O Presidente do Observatório
Orlando Lima

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Nos Terra

Ilha do Fogo: Requalificação de Salinas

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A requalificação de Salinas “Piscina Natural” está orçada num montante de investimento de cerca de 150 mil contos, orçamento cofinanciado pelo Governo de Cabo Verde através do Fundo do Turismo, tendo assumida a Camara Municipal os outros 80 mil contos restantes, somando um total de 230 mil contos.

Este projeto de Ecoturismo da Piscina Natural está oraçado em cerca de 52 mil e 400 contos (476.666 Euros), financiado pela União Europeia em cerca de 75%. Iniciado no ano de 2018 garantirá maior conforto e prazer a todos os que neste lugar incrível forem curtir e passear!

O espaço a ser requalificado contará com:

  1. Uma área que dá acesso à estancia balnear;
  2. Casas de pescadores;
  3. Requalificação do cemitério histórico de Marcela (ampliação);
  4. Formação de Nadadores Salvadores;
  5. Estacionamento com zona de carga e descarga;
  6. Estacionamento para viaturas;
  7. Abrigos de botes;
  8. Ampliação da praia de mar através de demolição das rochas;
  9. Aumento do espaço de “areia” com pedras demolidas das rochas;
  10. Requalificação da Esplanada do centro multiuso;
  11. Criação de parques infantis de lazer;
  12. Estabelecimento de 1 posto de combustível;
  13. Oficialização e 1 guarda/vigia/zelador;
  14. Centro de reparação de embarcações;
  15. Sinalização de zonas específicas da área total;
  16. Asfaltagem da estrada de acesso;
  17. Criação de zona específica para festivais.

Opinião: Esperamos que se cumpra!

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