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Tecnologia

Facebook muda regras e vai identificar ‘notícias falsas’

A classificação é feita por agências de checagem de fatos parceiras

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Foto: NoticiasAoMinuto

Na era das ‘Fake News’, fique atento! Em cabo Verde o Governo impôs sanções aos autores de notícias falsas nas redes sociais.

Leia:

O Facebook anunciou mudanças nas regras para as páginas dentro da plataforma. A principal delas é a identificação de publicações consideradas “notícias falsas” e que, em razão disso, têm a distribuição reduzida. Os administradores das páginas poderão ver quais mensagens foram enquadradas nesta categoria. Também terão acesso a outros conteúdos retirados por violarem as normas internas da companhia (os Parâmetros da Comunidade).

Os administradores de páginas passarão a ter acesso a uma “aba” denominada “Qualidade da Página”. Nela, ficarão listados os posts avaliados como “falsos”, “mistos” ou com “título falso”, conforme categorias definidas pela empresa. A classificação é feita por agências de checagem de fatos parceiras (conheça as regras de análise aqui). Até agora, quando uma publicação era marcada desta maneira não havia qualquer sinalização nem ao autor nem aos administradores de páginas. O autor, contudo, seguirá sem ser notificado.

A redução de alcance de conteúdos considerados “notícias falsas” vem sendo adotada pela rede social, sem remover os posts mas criando obstáculos a sua difusão. “Esperamos que isso forneça às pessoas as informações necessárias para policiar comportamentos inadequados de administradores de uma mesma página, entender melhor nossos Padrões da Comunidade e, em alguns casos, nos informar quando acreditarem que tomamos uma decisão incorreta sobre um determinado conteúdo”, afirmou a empresa em comunicado oficial. No Brasil, o Facebook estabeleceu parceria com entidades de checagem de fatos, como a Agência Lupa, aos Fatos e France Press para verificar circulação de notícias falsas durante as eleições de 2018.

Além das publicações classificadas como “notícias falsas”, os administradores de páginas poderão ver também os conteúdos removidos por não respeitarem as normas internas, os chamados Parâmetros da Comunidade. Entram aí mensagens enquadradas como “discurso de ódio”, “violência”, “conteúdo explícito”, “assédio”, “bullying”, “produtos controlados”, “nudez adulta”, “atividades sexuais” e “apoio ou glorificação de indivíduos não permitidos no Facebook”.

Os posts apontados dentro dessas categorias já eram retirados, mas sem explicação. Com isso, o administrador poderá ver as publicações banidas. Segundo o anúncio do Facebook, o administrador passa também a poder contestar uma remoção. Alguns tipos de derrubada não serão informados nesse processo, como “spam”, “posts caça-cliques” ou “violações de propriedade intelectual”.

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Outra medida anunciada foi a fiscalização mais rígida de autores de páginas removidas. A plataforma já impedia a criação de um espaço deste tipo semelhante a um derrubado por violar as normas internas. Mas, segundo a companhia, foram identificadas “pessoas trabalhando para contornar nossa política, usando páginas existentes que elas já gerenciavam para o mesmo propósito que a página removida por violar nossas políticas”.

Em resposta a isso, o Facebook poderá retirar outras páginas de autores de páginas removidas mesmo que aquelas não tenham incorrido em alguma violação. Para fazer isso, explicou a plataforma, será avaliado “um amplo conjunto de sinais”, como os administradores ou se o nome é similar.

Na avaliação do mestre em direito e pesquisador do Instituto Beta Paulo Rená, as medidas anunciadas sinalizam para maior transparência na remoção de conteúdos, mas ainda são “tímidas” e podem “não fazer muita diferença”.

“Não me parece haver nenhum indicativo de mais permeabilidade do Facebook para ouvir a comunidade. Isso pode manter a situação de inércia perante falsos positivos, quando conteúdos legítimos são removidos sem que haja real possibilidade de reação pelas pessoas interessadas; ou quando conteúdos ofensivos, especialmente relacionados a discurso de ódio, são mantidos online a despeito de protestos na própria rede”.

Já a advogada e integrante do Comitê Gestor da Internet no Brasil Flávia Lefévre argumenta que a despeito das novas regras, permanece o problema dos Parâmetros da Comunidade serem pouco transparentes. Ela cita casos, como situações que ela própria viveu, em que usuários têm conteúdos removidos e mesmo após questionamento o Facebook não explica a razão da remoção ou reverte a situação.

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“A remoção de conteúdos acontece com base em critérios dos tais Padrões da Comunidade, que não são claros. Essa prática se configura como arbitrariedade com alto risco para a liberdade de expressão. Essa prática deveria estar ancorada em critérios claros e relacionados às leis brasileiras e em concordância com a jurisprudência”, defende a advogada. Com informações da Agência Brasil.

FONTE: NoticiasAoMinuto

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Tecnologia

Plataforma portuguesa para ajudar Migrantes a encontrar emprego

Chama-se KamWork e tem como objectivo ajudar a minimizar duas das grandes questões que se colocam actualmente, a falta de mão-de-obra e as dificuldades que enfrentam aqueles que mudam de país à procura de oportunidades.

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O projecto pretende responder à crise dos migrantes, que nos últimos anos tem marcado a agenda mediática, e simplificar a contratação internacional de recursos humanos.

A plataforma, para além de colocar em contacto quem procura e quem oferece emprego, integra uma app que vai permitir aos utilizadores disporem de uma série de serviços associados – da mobilidade à acomodação, passando pelo apoio nas viagens e na gestão de dinheiro –, componentes todas elas devidamente seguradas.

«Toda a gente conhece histórias de trabalhadores migrantes e do caos que têm de enfrentar no percurso que fazem. Muitos deles pagam quantias avultadas para entrar na Europa e alguns ficam com dívidas durante anos a fio. É um problema social cada vez mais forte», destacam os promotores do projecto, criado no âmbito no âmbito do Acceleration Program da Startup Braga, destinado ao desenvolvimento de negócios baseados em projectos inovadores e tecnológicos, nas áreas da Economia Digital, Tecnologias para a Saúde, Biotecnologia, Nanotecnologia e Sustentabilidade.

A equipa da KamWork conheceu-se no âmbito de um MBA na Católica Porto Business School, tendo todos os elementos mais de 20 anos de experiência em diferentes áreas.

Daniel Teixeira em IT, David Rodrigues em questões humanitárias, Joaquim Adegas em Recursos Humanos e Rute Vinhas Pereira em Finanças. Os quatro lançam, agora, a KamWork, que começará por apostar no mercado nacional, embora com promoção nos destinos de origem dos migrantes, nomeadamente PALOP e sudoeste asiático.

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Fonte: hrportugal

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Sociedade

Cabo Verde: Voto eletrónico em 2026

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Cabo Verde pretende adotar o voto eletrónico em 2026, isto é, para a próxima eleição.

Conforme foi avançada pela Ministra da Justiça de Cabo Verde, Joana Rosa, o país poderá ter em 2026 a possibilidade de realizar as eleições através do uso da tecnologia – voto eletrónico “estamos em crer que, havendo recursos da nossa parte, vontade política não nos falta. Estaremos em 2026 a ter voto eletrónico em Cabo Verde. Do ponto de vista técnico, o país tem condições”.

A DGAPE (Direção Geral de Apoio aos Processo Eleitoral) está a desenvolver um sistema de voto eletrónico e parceria com a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), conforme menciona a Sua Excelencia, Ministra da Justiça Joana Rosa “temos tido e contado com o apoio do NOSI (Núcleo Operacional Sistema Informação), a Uni-CV também já se disponibilizou, mas vamos ver as melhores práticas internacionais a esse nível e tentar conhecer essas realidades, adequá-las àquilo que é a nossa condição arquipelágica e fazer funcionar o sistema havendo disponibilidade de recursos”.

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Tecnologia

17 de Maio: Dia Mundial da Internet

A grande preocupação nos últimos anos tem sido a cibersegurança e o contexto atual pode ressignificar experiência do uso da Internet e chamada de atenção para os desafios de suprir a escassez da área de TI

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Foto : reprodução / momentsbyallianz

Hoje, 17 de Maio, comemora-se o Dia Mundial da Internet.

A nossa publicação já vem tarde, mas não queríamos deixar passar despercebida esta data importante na era digital.

Hoje poderíamos falar sobre muitas coisas relacionadas ao surgimento da Internet e o que mudou desde o seu surgimento em nosso planeta, no entanto, a grande preocupação nos últimos anos tem a ver com a cibersegurança.

Segundo o site Tech Tudo, “o Dia Mundial da Internet é comemorado no dia 17 de maio e tem com o objetivo lembrar conquistas no setor e promover a inclusão digital. Porém, o evento como é hoje só foi estabelecido no ano de 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Há 150 anos, a data original era marcada pelo então Dia Internacional de Telecomunicações.”

“Em 17 de maio de 1865, vinte países se reuniram para discutir o crescimento do telégrafo, sistema que transmitia mensagens em longas distâncias de maneira rápida e confiável. O encontro buscava estabelecer acordos para expandir as redes e formar uma conexão internacional. Sendo assim, na data, foi criada a União Internacional de Telecomunicações (UIT), uma agência especializada da ONU.”, comenta o mesmo site.

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“Com o passar dos anos e das revoluções tecnológicas, o Dia Mundial de Telecomunicações passou a ser acompanhado do Dia Mundial da Sociedade de Informação. A UIT começou a colaborar não só com a melhoria de infraestrutura de telecomunicações e com o crescimento da acessibilidade, mas também com um mundo conectado e informado.”, relata o site Tech Tudo.

“Porém, a maneira como transmitimos informações não parou de evoluir e, em 2006, em uma assembleia em Madri, na Espanha, a ONU estabeleceu também, na mesma data, o Dia Mundial da Internet, com o objetivo de promover a inclusão digital”, resume o mesmo site.

Telégrafo: sistema para transmitir mensagens de um ponto para outro em distância (Foto: Divulgação/ITU)

Vale lembrar algumas datas de acontecimentos importantes, relacionadas ao advento da Internet:

  • Em 1605, Francis Bacon desenvolve o Sistema Binário;
  • Em 1946 foi criado o Eniac, primeiro computador digital eletrônico;
  • Em 1962, Licklider lança o conceito de rede intergalática;
  • Em 1969 foi enviada a Primeira Mensagem Eletrônica: LOGIN. As letras L e I chegam e G não;
  • Em 1974 o termo Internet é usado pela primeira vez por Vinton Cerf;
  • Em 1978 é enviado o primeiro SPAM;
  • Em 1979 é criado o Emoticon;
  • Em 1991 é divulgado o WWW para universidades;
  • Em 1993 a Internet passa a ser comercial;
  • Em 1994 Pizza Hut recebe pedidos pela Internet;
  • Em 1998 surge o Google;
  • Em 1999 o Blogger começa a hospedar blogs
  • Em 1999 o First Internet Bank lança o Primeiro Serviço via rede;
  • Em 2000 o Bug apocalíptico que não aconteceu;
  • 2001 é a vez da Wikipedia;
  • 2005 você se vê no Youtube;
  • 2006, Facebook é de todos;
  • 2006, é lançado o Twitter e vira febre;
  • Em 2010, o Instagram foi lançado;
  • Em 2011 apareceu o Google+, para competir com a dominação do Facebook;
  • e continuamos contando essa história…

A História da Internet na Atualidade

A internet está absolutamente em todo lugar. Além dos computadores, a internet está em aparelhos celulares, dispositivos móveis, videogames, eletrodomésticos e até em relógios inteligentes.

Atualmente, são mais de 3,9 bilhões de usuários conectados à rede, mais da metade do total de pessoas do planeta. Em um único minuto, eles:

  • Enviam 6 bilhões de emails;
  • 41 milhões de mensagens no WhatsApp;
  • Fazem 3,8 milhões de pesquisas no Google;
  • Assistem a 4,5 milhões de vídeos no YouTube;
  • Acumulam 695 mil horas de conteúdos assistidos no Netflix

Além disso, plataformas de criação de conteúdo, como WordPress, têm ferramentas tão completas que possibilitam o desenvolvimento de projetos inteiros na rede. Eles podem ser um blog pessoal, um site profissional, um currículo online ou uma loja virtual.  

Cibersegurança

A PSP alertou hoje para o aumento dos crimes com recurso às novas tecnologias. Segundo a força policial, houve um acréscimo registado sobretudo durante os períodos do estado de emergência devido à COVID-19 em que houve um confinamento da população.

De acordo com um comunicado…

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A PSP tem vindo a assinalar o forte incremento da criminalidade praticada com recurso às novas tecnologias, principalmente verificado durante a janela temporal de confinamento obrigatório vivenciado pela sociedade portuguesa entre de 22 de março e 02 de maio de 2020

A PSP revela ainda que, durante este período de confinamento, a criminalidade geral diminuiu  47% face ao período homólogo de 2019, mas a cibercriminalidade disparou. Segundo dados, as burlas na Internet tinham registado um crescimento de 33%, correspondendo a um acréscimo de 210 casos, em relação ao mesmo período de 2019.

A polícia sublinha que este tipo de criminalidade é muitas vezes dirigida ou atinge os menores de idade que, principalmente devido à atual situação, se encontram em contacto cada vez mais permanente e duradouro com dispositivos eletrónicos.

No Dia Mundial da Internet, a PSP relembra os pais que a supervisão presencial e o uso de ferramentas de controlo parental são essenciais para reduzir o risco de vitimização das crianças e jovens na navegação ‘online’, salientando que a generalidade dos dispositivos eletrónicos (televisores, consolas, computadores, ‘tablets’, etc) já dispõem ou permitem a instalação de aplicações de controlo parental.

A PSP acrescenta que “este tipo de controlo, principalmente no contexto de possibilidade permanente de acesso de crianças e adolescentes à Internet, poderá fazer a diferença e reduzir a possibilidade de vitimização”.

Com informações de Nações UnidasITU 150, PPlware, TechTudo

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